“A Citânia de Santa Luzia é um os melhores exemplos de povoados fortificados da Idade do Ferro do Noroeste Peninsular, tanto pela sua dimensão, como pela sua organização urbanística, tipologia de construção e estruturas defensivas. Situa-se no monte sobranceiro à cidade de Viana do Castelo, ocupando um cabeço que se localiza a norte do Templo de Santa Luzia, cuja cota é de 226 metros. A sua ocupação foi sucessiva durante os períodos da Idade do Ferro e da Romanização e a sua posição geoestratégica era excelente, pois permitia vigiar toda a orla marítima e o estuário do Rio Lima. (…)”

Para além de ser um dos mais emblemáticos monumentos da Cultura Castreja do Noroeste Peninsular, a Citânia de Santa Luzia, “é envolvida por toda uma componente turística e paisagística que fazem do Monte de Santa Luzia um dos locais mais procurados de Viana do Castelo.” Santa Luzia tem um das mais lindas paisagens do mundo, segundo a revista National Geographic. De acordo com Abel Viana e Sousa Oliveira: “do alto deste monte se divisa, no entender geral de categorizados viajantes, um dos mais formosos panoramas do mundo”.

Alguns dos pontos de interesse que possui são: o Tempo de Santa Luzia; Pousada de Santa Luzia; Miradouros; Parque Florestal; Trilhos Pedestres e de BTT; Flora e Fauna; Funicular e a Aldeia de São Mamede.

“(…) Santa Luzia é uma das mecas turísticas e arqueológicas do Alto-Minho, usufruindo dos recursos que possui, dinamizando a componente patrimonial, arqueológica e ambiental em termos de aproveitamento turístico e pedagógico (…).”

Artigo do Tomo 48 dos Cadernos Vianenses, 2014, escrito por Jorge Correia.

Os Cadernos Vianenses são uma edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo, com publicação periódica desde outubro de 1978. Estas publicações assumem-se como uma fonte de memórias e repositório do património de Viana do Castelo, agregando textos, artigos, testemunhos, opiniões e ideias de diversos autores, abordando um variado leque de temas.

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