“Apesar desta faixa do território (zona intertidal e plataforma litoral entre a foz do rio Minho e a foz do rio Neiva) constituir uma extensa área de afloramentos, distribuídos ao longo de mais de 30 km de costa, existem poucos depósitos que testemunhem a evolução quaternária desta porção da fachada atlântica. Atendendo à disposição geográfica de parte destas evidências sedimentológicas, assume-se que a evolução subactual da paisagem, nomeadamente durante a última crise climática importante (Pequena Idade do Gelo), terá contribuído para a ocultação destas formações, nomeadamente pelo desenvolvimento de uma extensa cobertura dunar. A tendência de retração que a linha de costa tem mostrado nos últimos anos permitiu revelar parcialmente o importante registo sedimentar. (…)”

Artigo do Tomo 46 dos Cadernos Vianenses, 2012, escrito por Ricardo J. Carvalhido, Diamantino Pereira, José Brilha.

Os Cadernos Vianenses são uma edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo, com publicação periódica desde outubro de 1978. Estas publicações assumem-se como uma fonte de memórias e repositório do património de Viana do Castelo, agregando textos, artigos, testemunhos, opiniões e ideias de diversos autores, abordando um variado leque de temas.

Consulte aqui o artigo completo.