A água faz criar rãs na barriga
Algumas quintas rurais do Alto Minho são detentoras de pequenos tesouros cheios de vida, como é o caso deste charco (Freguesia de Lanheses).Repleto de vegetação, abundam lençóis de nenúfares, plantas que crescem em águas paradas ou de movimentação lenta e cujas folhas flutuantes costumam atrair rãs.
O ditado “A água faz criar rãs na barriga” é bastante utilizado pelas pessoas que preferem ingerir álcool em vez de água, conotando água na barriga como local de crescimento de rãs.
Localização: Lagoa na casa da professora Eugénia Portela (Freguesia de Lanheses)
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Em abril águas mil
Nesta imagem, podemos observar uma mancha de rocha essencialmente granítica, típica do grande maciço granítico do Minho e das Beiras. Alguns rochedos suportam líquenes, musgo e vegetação rasteira. Como a precipitação é, sem dúvida, o elemento climático de referência na região, no período chuvoso, o caudal dos cursos de água aumentam substancialmente e os ribeiros e riachos mais pequenos tornam-se cursos de águas agitadas e poderosas.
Localização: Montaria – Viveiros
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Gato Escaldado de Água Fria Tem Medo
Em todas as freguesias do Alto Minho, fontes e fontenários foram e são locais de vida. Antigamente eram locais de abastecimento de água para consumo caseiro ou bebedouros para os animais. Nesta imagem podemos observar um gato sque sacia a sua sede num recipiente com água. Situada na estrada de fonte Janin, na Freguesia de Santa Leocádia em Geraz do Lima, este gato não tem medo da água apesar do conhecido ditado acima referido.
Localização: Estrada de fonte Janin – Santa Leocádia
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C (Adriano Carvalho) sob orientação do professor Catarino Afonso
Data – janeiro 2021
Editora – Biblioteca Escolar
Água corrente não faz mal à gente.
Numa região (lugar da Ponte – Sta. Leocádia) onde as oliveiras são parte integrante da paisagem da freguesia, o azeite é um dos produtos endógenos. A apanha da azeitona é um ritual de Outono e Inverno. Apesar de parecer uma tarefa simples, a colheita da azeitona requer arte, dedicação e muito trabalho. Depois de apanhada, a azeitona segue para os lagares, onde é processada, de forma a obter azeite. Este lagar situa-se junto de um riacho, onde a força da água é usada para processar a azeitona. Ao longo dos tempos, o homem procurou controlar a água que corre nos rios para o seu proveito e se for bem utilizada torna-se uma mais – valia para as pessoas.
Localização: lugar da Ponte – Sta. Leocádia
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C (Frederico Gomes) com orientação do Professor Carlos Catarino
Data – janeiro 2021
Editor – Biblioteca Escolar
Onda a água está, o sol vai brilhar
O espigueiro, também chamado canastro ou caniço é uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste. As grandes casas agrícolas de Montaria – Viana do Castelo, possuíam pelo menos um, situados em locais com sol e arejados. Podemos ver um desses espigueiros junto a um curso de água, adjacente ao muro de xisto que serpenteia junto de flores de boca-de-leão roxas.
Localização: Montaria
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
A água faz desabar as paredes.
Transpor cursos de água em segurança sempre foi uma preocupação. Apesar do provérbio ” A água faz desabar as paredes”, neste caso, a construção em pedra permitiu ao homem alcançar a outra margem em segurança. Feita com lajes de granito, esta construção de Arga de S. João surge por entre a vegetação rasteira típica dos planaltos da Serra de Arga.
Localização: Arga de S. João
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Água silenciosa é mais perigosa
Na encosta da Serra de Arga e da Senhora do Minho, podemos encontrar vários cursos de água que formam lindas cascatas devido ao declive acentuado existente em alguns locais. Este espectáculo natural cria lagoas de águas límpidas com alguns metros de profundidade tornando-as numa palete de cores em locais recônditos da serra. Algumas destas lagoas, são perigosas devido às suas escarpas e “poços” escondidos nas águas silenciosas.
Localização: Serra de Arga
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Água parada: água estragada
Sobre o Vale do Lima e da paisagem da Serra do Minho, combinam com as suas encostas agrestes pequenas chãs e prados verdejantes, alimentados pelas águas das ribeiras que nascem lá no alto, onde tudo começa. Apesar de serem locais de águas quase estacionárias, são locais de vida para inúmeras espécies que lá habitam, tornando-se bebedouros naturais. Geralmente, a vegetação que ladeia estes locais é rasteira e com poucas árvores ao seu redor. No calor do verão, acabam por desaparecer voltando na época das chuvas.
Localização: Chão – Senhora do Minho
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
A água corre sempre para baixo.
Junto à estrada da Senhora do Minho, no planalto granítico da serra, são visíveis cascatas que surgem aqui e ali devido ao declive acentuado da paisagem. Local com pouca vegetação, onde árvores de grande porte são inexistentes devido a incêndios, neles predomina vegetação rasteira e alguns arbustos.
Localização: Estrada Senhora do Minho – quedas de água
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Águas paradas não movem moinhos
Nesta imagem, vemos uma roda de moinho na horizontal feita em madeira, localizada numa espécie de “gruta” em granito com água parada. A roda tem um eixo a sustentá-la que tem a função de fazer rodar as mós. Pode-se reparar também na existência de alguns fetos na entrada e podemos verificar que devido à humidade todas as rochas estão cobertas por musgo ou líquenes. Foi associada a este provérbio porque a água da imagem está parada e o moinho não gira, ou seja, não está a trabalhar, a mover-se.
Localização: Moinhos – Montaria, Viana do Castelo, Portugal
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
A água lava tudo, menos uma má língua
Nesta imagem, é possível observar um tanque público de lavar roupa, onde antes se costumavam reunir mulheres da localidade. O tanque é feito de granito, uma rocha típica da zona Norte, e está cheio com água recolhida da chuva, folhas, e lodo. Mais ao fundo é possível ver também um muro em granito, coberto com heras, e umas escadas que dão entrada para uma propriedade. Esta imagem poderá ser associada ao provérbio “A água lava tudo, menos uma má língua” porque antes, nestes locais comuns, muitos populares reuniam-se para “dar à língua.
Localização: Quinta da Ferreira – Meixedo, Viana do Castelo, Portugal
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Água fervida tem mão na vida
Tratando-se a água de um elemento natural, a sua presença e o seu culto é bastante comum. Em alguns provérbios são realçadas as suas propriedades curativas, a par dos cuidados a ter com esta dádiva da natureza. Não sendo pura, é prudente fervê-la, pois, para além das caraterísticas que adquire nesse estado, tem garantia de eliminar bactérias ou microrganismos nocivos à saúde.
Localização: Santa Leocádia
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C (Francisco Afonso) orientado pelo professor Catarino Afonso
Data – Janeiro 2021
Editor– Biblioteca Escolar
A água é o sangue da terra
É um recurso essencial para todos os seres vivos, vegetais e animais. Foi disputada ao longo de séculos, é o bem mais precioso e mais procurado. O Alto Minho é rico em recursos hídricos, como é o caso da bacia de Arga e Lima. Vegetação densa, diversificada, multicolor ou rasteira é visível nas margens dos nossos cursos de água. A água é importante para a vida.
Localização: Pincho – Montaria
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
Presunção e água benta cada um toma a que quer
Situada numa capela da freguesia de Santa Leocádia (Capela da Senhora da Guia), conseguimos observar uma pia, embutida numa das paredes laterais da capela, decorada com azulejos com figuras geométricas de tons azulados e ocres. Uma pia em forma de concha presenteia os devotos com água benta. Esta pia é em granito da região e é formada de duas peças maciças.
Localização: Santa Leocádia, Capela da Senhora da Guia
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C (Bruna Mota) orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – Janeiro 2021
Editor– Biblioteca Escolar
A água o dá, a água o leva.
A água é um recurso natural de valor inestimável. É uma referência cultural e um bem social básico para a adequada qualidade de vida da população. A falta de água é uma ameaça, já que ela é considerada como fonte de vida. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas. A falta de água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir culturas e até ecossistemas devidamente implantados. Em alguns locais de Arga e Lima, a construção de pequenas «presas » rudimentares possibilitou criar pequenos depósitos de águas junto dos terrenos agrícolas.
Localização: Pedrulhos – Montaria
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
A água corre sempre para o mais baixo
A paisagem do Alto Minho prima pela variedade e riqueza da fauna e da flora, caracterizada por uma vegetação de matos, carvalhais, sobreiros, castanheiros, medronheiros, azevinhos e pinhais, bosques de bétula ou vidoeiro, abundante vegetação bordejando as linhas de água, campos de cultivo e pastagens. Entre a serra de Arga e o rio Lima, inúmeros cursos de águas deslizam na paisagem, com ou menos vegetação, mas sempre na esperança de mais além encontrar o Rio Lima. O relevo diversificado proporciona locais de beleza e respeito como é o caso em S. Lourenço da Montaria, onde a existência de vários degraus geológicos pinta o rio de cor branca devido a força da água.
Localização: Montaria
País – Portugal
Autor – Alunos do 6º C, orientados pelo professor Catarino Afonso
Data – ano letivo 2021
Editor– Biblioteca Escolar
8262
Terras de Arga e Lima
Alunos do 6º C
Biblioteca Escolar de Arga e Lima
Trabalho de pesquisa
Professor Catarino
Água e provérbios
Território
ano letivo 2021
Português
Digital
Terras de Arga e Lima