“Alimento por excelência e rico em prótidos, glúcidos, minerais, oligoelementos e vitaminas, mas de baixo teor calórico, apresenta-se no mercado sob formas variadas: folhas, palhetas, farinha, puré, salmoura, bebidas tónicas, etc. utilizadas em saladas, molhos, sopas, pão, biscoitos e pratos cozinhados. (…)”
“Em Portugal, o mercado para estes produtos é ainda fraco: cerca de 1500 Kg/ano de algas secas embaladas (…).” Contudo, “a progressiva diversificação dos hábitos alimentares, sobretudo nas áreas urbanas, e a crescente procura de produtos dietéticos à base de algas, também disponíveis no mercado, augura (…) um futuro promissor para este tipo de produto alimentar no nosso país. (…)”
Infelizmente, nenhuma das algas à venda são de origem nacional, embora existam na costa portuguesa em abundância, sendo, assim, um recurso inexplorado. Algumas das principais espécies de algas comestíveis do Minho são: Alface do mar (Ulva spp.); Fitas verdes (Enteromorpha spp.); Alface roxa (Porphyra spp.); Botelho (Chondrus crispus); Botelho comprido (Palmaria palmata); Cabelo de velha (Gracilaria verrucosa); Rabeiro (Laminaria saccharina); entre outros.
Artigo do Tomo 21 dos Cadernos Vianenses, 1996, escrito por J.C. Oliveira.
Os Cadernos Vianenses são uma edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo, com publicação periódica desde outubro de 1978. Estas publicações assumem-se como uma fonte de memórias e repositório do património de Viana do Castelo, agregando textos, artigos, testemunhos, opiniões e ideias de diversos autores, abordando um variado leque de temas.
Consulte aqui o artigo completo.