“O aspeto mais actual da mensagem contida neste livro é aquele que suponho ser o seu objectivo primordial: a defesa e enriquecimento do “nosso património arqueológico”. É ele que justifica o esforço e a dedicação do arqueólogo amador e as precauções e cuidados que ele deve pôr na recuperação dos objectos. Porque, como Viana sintetiza, “desprezá-lo, destruí-lo, é mau serviço para a Nação.” A análise da obra “torna-se indispensável para se fazer a história da ciência arqueológica, nomeadamente em Portugal. Ora se toda a ciência é teórica, constitui também uma lição da Ilustração setecentista que ciência só progride a passos seguros quando conhece a sua própria história. (…)”
Artigo do Tomo 20 dos Cadernos Vianenses, 1996, escrito por Alberto A. Abreu.
Os Cadernos Vianenses são uma edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo, com publicação periódica desde outubro de 1978. Estas publicações assumem-se como uma fonte de memórias e repositório do património de Viana do Castelo, agregando textos, artigos, testemunhos, opiniões e ideias de diversos autores, abordando um variado leque de temas.
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