Ó oliveira da serra
O vento leva a flor
( repetem-se os dois primeiros versos)
(Ó i ó ai) Só a mim ninguém me leva
(Ó i ó ai) Pr’ à beira do meu amor
( repetem-se os dois últimos versos)
( As quadras são cantadas todas de acordo com o exemplo acima)
Abaixa-te , ó serra d’ Arga
Que eu quero ver S. Lourenço
Quero ver o meu amor
Que me ‘stá acenar c’o lenço
Pedrinhas desta calçada
Levantai-vos e dizei
Quem vos passeia de noite
Qu’eu de dia bem o sei
Daqui para a minha terra
Tudo é caminho chão
Tudo são cravos e rosas
Plantados por minha mão
A água daquela serra
Por copos de vidro desce;
Nem a água mata a sede
Nem o meu amor me esquece.
O anel que tu me deste
Nem n’o dei nem n’o vendi
Deitei-o da ponte abaixo
Também te deitava a ti
Adeus que me vou embora,
Adeus que me embora vou;
Vou embora porque eu quero,
Que a mim ninguém me mandou.
Quem canta seu mal espanta
Diz o povo com razão
Eu canto pr’aliviar
A dor do meu coração
Quem canta seu mal espanta,
Quem chora, mais o aumenta
Eu canto por espalhar
Esta dor que me atormenta.
O papel em que te escrevo
Tenho-o na palma da mão:
A tinta sai-me dos olhos
E a pena do coração.
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Terras de Arga e Lima
Alunos do Agrupamento de Escolas de de Arga e Lima
Biblioteca Escolar de Arga e Lima
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