O artesanato assumido como uma “expressão duma cultura e modo de ser; como aproveitamento económico de recursos; como forma de emprego e fontes de rendimento; como instrumento pedagógico (geralmente desaproveitado), de expressão criadora; como produção de arte e beleza e como modo de produção de grande qualidade, quer com um fim utilitário (directo), quer com um fim decorativo (indirecto), pode substituir pela sua rentabilidade económica, sobretudo, pela sua aceitação social. (…)”
É essencial que haja uma reorganização da produção, estimulação da comercialização, e um recrutamento de novos artesãos. “A produção, através de aquisição associada de matérias primas, introdução das modificações tecnológicas necessárias, melhoria das condições de trabalho, de selos de garantia; a comercialização, através da criação de centros de artesanato, de lojas de venda de artesanato nos Postos de Turismo (nacionais e estrangeiros, nos aeroportos), etc. (…)”
Artigo Tomo VIII dos Cadernos Vianenses, 1984, escrito por Francisco Sampaio.
Os Cadernos Vianenses são uma edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo, com publicação periódica desde Outubro de 1978. Estas publicações assumem-se como uma fonte de memórias e repositório do património de Viana do Castelo, agregando textos, artigos, testemunhos, opiniões e ideias de diversos autores, abordando um variado leque de temas.
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